Mensagem do dia:

Mas se me pedissem para apontar um pré-requisito importante para todos os guerreiros de sucesso, responderia que é a sua capacidade extraordinária para lidar com o estresse simultâneo e acumulado.


quinta-feira, 30 de junho de 2011

Rede Globo humilha GM e a PM em cena de novela

http://www.youtube.com/watch?v=COhK8v5XuSk

Na data de 29 de julho de 2011, na novela Insensato Coração, exibida às 21hs, teve uma cena de uma equipe de Polícia Civil iria cumprir um mandado de busca e apreensão na residência de um banqueiro, quando apareceu a filha desse banqueiro e começou a ofender os policiais perguntando se não tinha medingos para eles irem recolher na rua, certa hora ela disse : - "vocês adoram é pegar dinheiro de motorista bêbado, é disso que vocês gostam", foi quando o personagem delegado respondeu: "você está confundindo mocinha, não sou Guarda Municipal, nem tão pouco Policial Militar...”

Nota do Blog:
Tal fato causou grande mal estar entre a Guarda Municipal e a Polícia Militar do Brasil, que logo depois da exibição da cena, já discutiam medidas a serem tomadas contra a Rede Globo em diversas comunidade e salas de bate papo da internet, constrangimento que atingiu até mesmo a Polícia Civil, que foi representada na cena da novela pelo delegado que fez a declaração infeliz contra as outras instituições.

terça-feira, 28 de junho de 2011

Governo Federal quer impedir a polícia de fazer greves

A proposta do governo federal para regulamentar o direito de greve dos servidores de todas as esferas do poder público deve ser encaminhada ao Congresso Nacional no segundo semestre e tem, ao menos, um ponto com tudo para criar polêmica: a proibição para que integrantes de forças policiais armadas, como as polícias civil, militar, rodoviária e federal, cruzem os braços. A medida atingiria especialmente os servidores civis que executam essas funções, já que, no meio militar, a suspensão das atividades para reivindicar melhores salários e condições de trabalho é considerada insubordinação e pode gerar punições.

— Em lugar nenhum do mundo se admite greve desses segmentos, e, no Brasil, elas ocorrem, especialmente pela falta de regulamentação — afirmou o secretário de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento, Duvanier Paiva Ferreira, após palestra na quarta edição do Congresso de Gestão Pública do Conselho Nacional de Secretários de Administração (Consad).

Outro item do projeto diz respeito aos cortes de ponto e outros prejuízos que os servidores grevistas podem sofrer. A idéia do governo é que não haja punição para a carreira do funcionário, exceto a prorrogação do estágio probatório, caso o servidor seja iniciante. No caso do corte de ponto, a intenção é buscar a negociação antes de efetuar descontos nos salários de quem deixar de trabalhar, desde que haja um acordo de reposição dos dias parados.

Com esse projeto, o governo espera resolver um problema existente desde 1988, quando foi promulgada a Constituição, prevendo o direito de greve dos servidores e uma regulamentação sobre o tema. Nesses 23 anos, a Justiça muitas vezes teve que recorrer às regras usadas para as paralisações na iniciativa privada para resolver questões ligadas às greves no serviço público.

Extra Online

Nota do Blog

Como um governo que já foi vítima da ditadura, de um partido que cresceu na força de uma greve, de uma presidente que já fez parte de uma luta armada e foi presa e torturada, pode permitir que de frente de tanta injustiça que vivemos hoje, comprovada nos quadros abaixo, não lutemos com honra e dignidade, num Brasil onde a constituição berrar que somos todos iguais, mas a desigualdade das leis e valores desabona a confiança de um povo que tem a história na mão. 
Podem observarem que o Estado de Minas tem a quarta maior arrecadação do Brasil, no entanto, paga aos policiais civis o décimo nono pior salário do Brasil, Tocantins paga o décimo e tem a vigésima quarta pior arrecadação do Brasil, matemática difícil de entender na terra da desigualdade.
A triste realidade dos polícias do Brasil, menos no Distrito Federal, esta cada diz mais próximo de virar um barril de pólvora que poderá explodir nas véspera da Copa do Mundo ou da Olimpíada, mostrando para o Mundo que nem sempre dá 


para esconder a sujeira debaixo dos tapetes e que a realidade mais cedo ou mais tarde vem a tona.

sábado, 25 de junho de 2011

Justiça libera macha pró-maconha e proíbe ações de políciais em busca de melhores salários

Por 8 a 0, STF autoriza atos pela liberação da maconha

O STF (Supremo Tribunal Federal) liberou ontem a realização de atos pró-maconha. Por unanimidade, os ministros afirmaram que a Justiça não pode interpretar o artigo 287 do Código Penal, que criminaliza a apologia de “fato criminoso [o uso da droga] ou de autor de crime [o usuário]“, para proibir eventos públicos que defendem a legalização ou regulamentação da maconha.
Segundo o tribunal, quem defende a descriminalização da maconha está exercendo os direitos à liberdade de reunião e expressão, previstos na Constituição Federal.
O relator do caso, ministro Celso de Mello, afirmou que a livre expressão e o exercício de reunião “são duas das mais importantes liberdades públicas”. “A polícia não tem o direito de intervir em manifestações pacíficas”, disse. Com informações da Folha de São Paulo.

Nota do Blog:

Como já foi publicado;
http://odiaadiadeumpolicial.blogspot.com/2011/06/justica-proibe-policiais-fecharem-vias.html
A justiça proibiu a polícia de fazer realizações de assembleias e manifestações onde venha trazer quaisquer transtorno a sociedade, no entanto, teremos que engolir um monte de maconheiros, financiadores do tráfico, fazendo propaganda das drogas que destroi lares da sociedade brasileira, isso deixa bem claro que os valores estão invertidos não somente nas favelas ou nas letras de alguns Mc de Funk, mas já tomou até a nossa "Justiça" e como a música de Cazuza dizia, "... os nossos inimigos estão no Poder!".




terça-feira, 21 de junho de 2011

Equiparação salarial da Policia Civil e Militar não equipara na função profissional

Primeiramente acredito que seja necessário deixar claro ao governo e a toda a sociedade a diferença e a complexidade do trabalho da PCMG, especialmente dos investigadores e escrivães, em relação ao trabalho da PM, ainda mais em relação aos praças aos quais somos “equiparados” (equiparação com o primeiro nível da PMMG, soldado).
*Breve explanação ao final deste texto.
 Explicados estes motivos fica evidente que não deve haver equiparação salarial, assim como é feito em todos os outros estados e, sobretudo, no Distrito Federal.
Além disso, é necessário que seja produzido um documento formal citando as atribuições constitucionais de cada Polícia e que seja levado ao conhecimento público. Afinal, mesmo que tais atribuições sejam claras e já estejam presentes na Constituição Federal, a Polícia Militar insiste em ignorá-las, com a conivência do Ministério Publico e Magistratura.
Temos que acabar com esta “aberração constitucional”: A FUNÇÃO DA PM NÃO É INVESTIGAR, SOLICITAR MANDADOS DE BUSCA, PRISÃO OU INTERCEPTAÇÂO TELEFÔNICA, E SIM O TRABALHO PREVENTIVO/OSTENSIVO (PATRULHAMENTO, ABORDAGENS, ETC).
Se a Polícia Civil não tem pessoal e estrutura para realizar sua função constitucional, que haja maiores investimentos na instituição. Aceitar que a Policia Militar investigue com a desculpa de que a Polícia Civil não tem capacidade (estrutura e recursos humanos) para realizar os trabalhos a contento é simplesmente inadmissível. Tal desculpa apenas tira o foco do problema principal: a falta de investimento, apoio e valorização dos policiais e da instituição Polícia Civil.
Sugiro que seja proposto ao governo que crie um mecanismo para que aqueles Policiais Militares interessados em seguir a linha investigativa e que possuam curso superior, “migrem” para a Polícia Civil através de um concurso interno com vagas limitadas ou mesmo com uma “cota” para Policiais Militares em concursos para Investigadores de Polícia. Com isso, poderiam ser resolvidos dois problemas de uma vez: o fim da usurpação de função por parte dos militares e o aumento no efetivo da PC, ainda mais por se tratarem de já policiais. Mesmo que não com foco investigativo, mas para isso haveria reciclagem e aperfeiçoamento  para a linha investigativa, na Acadepol.
Creio, ainda, que não devemos, de forma alguma, aceitar um aumento parcelado, e sim um aumento imediato, pois não podemos ficar impedidos de realizar manifestações e/ou reivindicações por tanto tempo. Além disso, não devemos aceitar “migalhas”, é preferível manter a greve por meses se preciso, mas não devemos aceitar propostas que não beneficiem ou valorizem a base. Essa é nossa luta.
Que sejam emitidas as novas Carteiras Funcionais para o os Investigadores de Polícia e que fique claro o livre porte de armas e franco acesso a ambientes públicos, mesmo que fora de serviço, pois o policial tem o dever legal de agir em caso de flagrantes, o que significa estar sempre em estado de alerta para o cometimento de crimes. Tal medida é de extrema importância, visto que, na cidade de Uberaba, por exemplo, há informações que existe até Portaria baixada pelo Delegado Regional PROIBINDO ( Pasmen) o livre acesso de Policiais Civis em eventos públicos e orientando aos organizadores que não só impeçam a entrada dos Policiais Civis nos eventos como também anotem os nomes dos Policiais que se identificarem na portaria para acesso e comuniquem à Corregedoria.

*Breve explanação sobre as diferenças no trabalho entre PMxPC:
Polícia Militar:

Objetivo: Trabalho ostensivo/preventivo: (Patrulhamento, blitz de trânsito, abordagens a indivíduos suspeitos, etc)

Viaturas: Gol 1.6 Caracterizado, apoiado por outras viaturas Blazers, acrescentado Tático Móvel, GEPAR, GER, ROTAM e, em determinadas situações, apoio aéreo.

Equipe: dezenas ou até centenas de policiais, no mínimo três por viatura.

Trajes e armamentos: Todos fardados com roupas especiais para o trabalho: coldres táticos, coletes balísticos, às vezes até mesmo com duas armas, sendo normalmente uma longa (fuzil) e uma curta (.40), alem de rádios comunicadores, bombas de efeito moral, algemas, spray de pimenta, entre outros.

Policia Civil:

Viatura:Uno 1.0 ou Siena 1.0 descaracterizado.

No interior, em função das poucas viaturas descaracterizadas, a grande maioria dos alvos a serem investigados já as conhecem, dificultando o trabalho de investigação, especialmente no que diz respeito a tráfico de drogas.

Equipe: Normalmente dois policiais, isto mesmo, apenas uma dupla para cuidar de todo aglomerado/setor.

Trajes e armamentos: Roupa comum de uso pessoal, pistola .40, alguns portando algemas (adquiridas com dinheiro próprio) sem coletes,  sem radio e sem reciclagem periódica (treinamento tático, tiro real, etc). Raramente alguns treinamentos de MEAF, realizados apenas na Acadepol em BH. A maioria dos policiais, especialmente no interior, ficam anos sem efetuar um disparo de arma de fogo (treinamento).

Objetivos: entrevistar suspeitos, testemunhas, apurar endereços para cumprimento de mandado de busca e apreensão, cumprir mandados de busca e apreensão, mandados de prisão, proceder abordagens a indivíduos suspeitos, empreender diligências no fito de localizar veículos produtos de roubo e furto, localizar pessoas, realizar campanas, enfim uma infinidade de objetivos onde se permanece em locais de risco por longos períodos e fazendo o possível para não ser notado, sendo tudo anotado e registrado para relatórios posteriores.

Conclusão dos trabalhos da Polícia Militar-MG:

Em caso prisão de indivíduos em flagrante ou arrecadação de objetos, os militares preenchem um REDS contendo apenas campos pré-determinados onde se marca uma opção e ela te leva a outra, ou seja, é pré-formatado para que não haja qualquer erro,Por fim, faz-se um histórico resumido dos fatos, em caso de flagrante o condutor é ouvido em cartório (por um Policial Civil) e vão pra casa.

Conclusão dos trabalhos da Polícia Civil-MG:

Todas as ocasiões em que se realizam diligências deve-se fazer relatório complexo sem campos pré-definidos onde é detalhado como foram os trabalhos e apuração do delito, realizar amplo estudo da vida pregressa dos envolvidos, em caso de prisões e arrecadação de materiais deve se confeccionar REDS, acompanhar oitivas, ser ouvido em cartório, deslocar com os materiais apreendidos para que sejam realizadas as perícias de praxe, entregar ofícios de comunicação ao Ministério Público, Juiz, Defensor, avisar familiares dos conduzidos, realizar procedimentos no sistema informatizado, conduzir preso ao IML e ao Ceresp/Presídio, alem diversas outras diligencias que surgem para cada crime em particular. Há de se salientar que se estes procedimentos demorarem 24 horas, a dupla de policiais, vai realizar tudo sozinhos com a mesma viatura que realizou a prisão.

Audiência em Juízo - Policial Militar

Confirma dados do REDS e Oitiva realizada no APFD.

Audiência em Juízo - Policial Civil

Confirma dados do REDS, dos Relatórios, da oitiva realizada no APFD, é questionado sobre as demais diligências que foram empenhadas no Inquérito Policial, sobre participação de demais envolvidos no delito e vários outros detalhes do IP.

Justiça proíbe policiais fecharem vias em todo o território de MG

Multa diária no valor de R$ 100 mil. É o que deverá pagar o Sindicato dos Servidores da Polícia Civil do Estado de Minas Gerais (Sindipol), caso desobedeça a ordem da Justiça, que o proibiu de realizar uma assembleia geral, programada para esta quarta-feira na Cidade Administrativa, sede do governo do Estado. A decisão da Justiça, dada à uma ação civil pública impetrada pelo Estado, proíbe ainda que os policiais realizem qualquer ato que provoque caos na cidade, como ocorrido recentemente.


De acordo com o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), o desembargador Eduardo Andrade, da 1ª Câmara Cível, entendeu que “a população e os outros funcionários públicos não podem ficar reféns de manifestações como esta”. A ação civil pública foi impetrada após manifestação organizada pelo Sindipol, em parceria com outras entidades sindicais, no dia 15 de junho, quando mais de mil servidores públicos interditaram completamente a rodovia MG-010, em frente à Cidade Administrativa.

Na ação, o governo anexou cópias de reportagens publicadas por jornais e revistas sobre a manifestação do dia 15 para fundamentar o pedido. Segundo o TJMG, o desembargador considerou em sua decisão a gravidade dos reflexos da manifestação descritos nas notícias apresentadas. O magistrado considerou que a ação lesou os direitos fundamentais dos cidadãos e a essencialidade do serviço público.

Ainda segundo o TJMG, o Sindipol estará sujeito à multa caso realize qualquer interdição de acessos às dependências da Cidade Administrativa e de todas as demais repartições e vias públicas situadas no território estadual.

Por meio de nota divulgada em sua página na internet, o Sindipol classificou como “lamentável” a ação em que “o Poder Judiciário e o Poder executivo, se unam para reprimir e subjugar, sem ouvir a parte contrária, manifestações legítimas em prol do melhoramento do serviço público”.

No comunicado, a entidade afirmou que “os policiais civis não participaram de qualquer ato de fechamento da linha verde no dia 15 de junho, tampouco convocou qualquer tipo de manifestação ou Assembleia Geral da categoria para o dia 22 de junho”. Salientou ainda que tem apenas orientado os servidores a atenderem 50% da demanda reprimida, ratificando que a greve da categoria está mantida.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Delegados Regionais continuam coagindo o trabalhador da Polícia Civil


Delegados Regionais continuam coagindo o  trabalhador da Polícia Civil que estão sobre o pálio de uma greve lícita, ordeira e legítima. O Departamento Jurídico do SINDPOL acompanha possíveis excessos policiais de várias regionais como a de Pouso Alegre, tem enviado várias reclamações de seus gestores os quais insistem em desconsiderar o estado de greve, e coagindo seus servidores, arbitrariamente determina realização de atos que podem ser adiados, pressão, informação inverídica de que a greve e ilegal (o que não é). E determinam a retirada de cartazes e faixas alusivas ao movimento que e licito e legítimo.


Ações dessa natureza além de gerar cizânia e indignação prejudicam as chances de valorização verdadeira de todos os operadores policiais, Investigadores, Administrativos, Escrivães, Peritos, Legistas e inclusive Delegados, que mesmo não fazendo greve tem se beneficiado e muito do sacrifício desdobrado dos trabalhadores e dos dirigentes sindicais, que de forma consciente sempre cobram com contundência, do Governo melhorias institucionais e salariais não só para os Investigadores e Escrivães mais sim para todos. Haja vista os benefícios que os Delegados tiveram dessa gestão do SINDPOL sem que nunca entrasse em greve.

É mentira quando qualquer Delegado ou servidor da Polícia Civil tenta induzir ao erro, os trabalhadores dizendo que a greve foi declarada ilegal. A nossa Direção tem acompanhando sobre todos os aspectos essas arguições sobre nosso movimento, e até o presente momento não houve qualquer decisão de mérito nesse sentido.

Caso essa aconteça regularmente iremos recorrer para garantir a eficácia desse instrumento democrático e legítimo, que é o estado de greve em escala mínima para garantir direitos dos trabalhadores. O SINDPOL/MG não abre mão de lançar todos os recursos admissíveis em direito para defender os interesses dos trabalhadores e atacar os abusos e excessos praticados pelo Governo e seus órgãos. O SINDPOL respeita e legitima o movimento dos Delegados quando os mesmos buscam, à sua forma e instrumento de valorização. Porem, não vamos admitir ser usados nem tampouco ser prejudicados em função desta ação. É desnecessário dizer que o instituto da hierarquia disciplina e sobremaneira salutar para o desenvolvimento de nossa instituição, porem, esses devem se restringir ao âmbito funcional e discricionário.
O ato de se realizar listagem apócrifas e antijurídicas, relacionado quem está ou não realizando greve é mais que um abuso ou arbitrariedade, mas tratasse de um assédio e um atentado a dispositivo legal e como tal deve ser e será coibido.
 
Até que se descida em assembleia sob a greve ou por foca judicial o atendimento em escala mínima é decisão legítima dos policiais civis e como tal deve ser respeitada não podendo haver interferência do Poder Público nessa decisão sindical, sobre pena de afrontar o Art. 8º da Carta Magna bem como disposto na Lei Federal 7753/89, que regulamenta o direito de greve dos Servidores Públicos Civis da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. Até aqui o sindicato tem agido nesses 40 dias de greve conforme estipula a lei, e exigimos que por parte do Governo e da Chefia seja também respeitado este principio norteador.

O SINDPOL orienta todos os seus filiados que durante o estado de greve, em escala mínima de 50%, toda e qualquer ordem duvidosa sob o aspecto da legalidade legitimidade e probidade, emanada de autoridade superior, exija que seja está lavrada e fundamentada formalmente para posterior remessa ao comando de greve para providencias jurídicas cabível.

Estressados, delegados pedem para sair


Profissão em crise.Carga horária extenuante, acúmulo de funções e baixos salários afligem policiais
Segundo sindicato, por ano, 15 chefes de polícia solicitam exoneração dos cargos, em Minas
 
Todos os anos, uma média de 15 delegados da Polícia Civil de Minas Gerais desiste da carreira e pede exoneração do cargo. Os motivos: excessiva carga de trabalho, baixos salários e precárias condições para o exercício da profissão. Segundo o Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de Minas Gerais (Sindepominas), é cada vez menor o número de investigadores-chefe dispostos a enfrentar repartições sem estrutura e com equipamentos e efetivo policial precários.
"Era uma verdadeira escravidão", resumiu Virna Mitrovich Bonfim, ex-delegada de Unaí, na região Noroeste, que pediu exoneração no ano passado ao se sentir exaurida. "Os plantões eram intermináveis. Começavam na quinta à noite e terminavam na segunda de manhã. Eu tinha que ficar de prontidão 24 horas todos os dias", lembra, a agora agente no Distrito Federal.
De acordo com o sindicato da categoria, 60% dos municípios mineiros não têm delegado. O Estado conta com pouco mais de mil profissionais ativos, lotados, oficialmente, em apenas 345 dos 853 municípios mineiros. Parte deles é obrigada a atender à demanda das demais 508 cidades.
Mesmo os municípios da região metropolitana de Belo Horizonte enfrentam o problema de falta de delegados, o que compromete diretamente o processo de investigação. A 40 km da capital, São Joaquim de Bicas está há quase dois meses sem chefe de polícia, que foi afastado por suspeita de envolvimento em crimes. O município passou a ser atendido pelo delegado Edmar Henrique Cardoso, responsável pela comarca da vizinha Juatuba. "Não recebemos nada a mais para administrar outro município. Só o trabalho, o estresse e a responsabilidade duplicam", reclama Cardoso.
O andamento de uma delegacia depende diretamente de seu titular, que assina liberação de documentos de trânsito, mandados de intimação e toma outras providências. Em São Joaquim de Bicas, a demanda é ainda maior, pois a cidade abriga um presídio. Segundo a Polícia Civil, não há previsão para a nomeação de um novo profissional no município.
Enquanto isso, moradores denunciam o aumento da criminalidade. "Quando o delegado de Juatuba não vem, as viaturas da Polícia Militar precisam se deslocar para outras cidades para levar um preso em flagrante, e a gente fica sem guarnição", afirma o líder comunitário José Pio Benedito.
Carceragem. No interior, os delegados assumem ainda a função de carcereiros. No Estado, são 8.000 presos em delegacias. Em Machado, no Sul de Minas, o delegado João Bosco Penha é responsável por 70 presos (em um espaço que cabem 30 pessoas). Ele conta com a ajuda de dois escrivãos e quatro investigadores para vigiar a cadeia e apurar todos os crimes. "A gente costuma trabalhar mais de dez horas por dia. Já cheguei a atender a 12 flagrantes num plantão de fim de semana".

domingo, 19 de junho de 2011

Policial civil reage a assalto na região da Pampulha e mata dois vagabundo

Um policial civil de 30 anos reagiu a um assalto nessa noite de sábado (18) no bairro Trevo, na região da Pampulha. Os suspeitos, que eram dois adolescente, foram baleados e morreram no local.
De acordo com informações da Polícia Militar, o civil foi abordado pela dupla na rua Toronto. Armados, eles obrigaram a vítima a entrar no carro, que era conduzido por um dos assaltantes.
Durante a fuga, o garoto perdeu a direção do veículo e bateu contra uma árvore. Neste momento, a vítima reagiu ao assalto e baleou os adolescentes. Um deles morreu na hora. O outro entrou em luta corporal com o policial civil e também foi atingido por um tiro.
Segundo a PM, os menores tinham passagens pela polícia por furtos e roubos. No local, foi encontrada uma garrucha, que possivelmente foi usada pelos dois jovens durante o assalto.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Os Investigadores e Escrivães da Regional de Ubá não irão auxiliar os Peritos e Médicos Legistas em nenhum serviço

Os Investigadores e Escrivães da Regional de Ubá não irão auxiliar os Peritos e Médicos Legistas em nenhum serviço que não seja de sua competência, tendo em vista a postura individualista das entidades representativas dos Peritos e Médicos legistas, foi decidido a represária contra as classes de forma unânime.
 Parte do documento:
- Investigadores e Escrivães têm há muito tempo realizando tarefas que são dos peritos, tais como:
* Levar ou buscar laudos ao IML/Perícia;
* Viagens a BH para buscar ou levar materias para a Perícia/IML;
* Assinam laudos de avaliações indiretas;
* Fazem a coleta de padrão para exames grafotécnicos e outros;
* Laudo em veículos furtados.
                          Exposto os fatos, foi deliberado em reunião que os Investigadores e Escrivães da sede da Regional de Ubá NADA TÊM CONTRA as pessoas dos peritos e médicos legista de Ubá, mas que também estão indignados com a posição do SINDPECRI em relação a equiparação salarial, uma vez que já foi conseguida e EQUIPARAÇÃO FUNCIONAL E HIERÁRQUICA  com os peritos e médicos legistas, desta forma, ficou deliberdo que Investigadores e Escrivães NÃO VÃO MAIS FAZER para os peritos o trabalho que são deles, ou seja, NÃO VÃO MAIS REALIZAR AS TAREFAS ACIMA ELENCADAS.



http://www.sindpolmg.org.br/portal/pagina/604


quinta-feira, 16 de junho de 2011

A carta do SINDPOL vista como plano "B" ou traição do sindicato!

Remuneração!

Vamos aos Fatos com relação a remuneração!
Então a sugestão é sermos comparados:
inv/esc 1 a 3 sgt com 5 anos iriamos a 2 = 2 sgt, mas 5 anos a 3= 1 sgt, mais 5 anos a especial= sub ten e mais 5 anos a sub-delegado = 2 tenente.

ENFIM .. tabela salarial hoje 16/06 se fosse aprovado:

inv/esc 1=R$ 2.726,00 - Com menos de 5 anos de serviço.
inv/esc 2= R$3.089,00 - Com 5 anos de serviço.
inv/esc 3 = R$3.539,00 - Com 10 anos de serviço.
inv/esc espe= R$3.971,00 - Com 15 anos de serviço.

com 20 anos de serviço seremos:
inv/esc sub delegado = R$4.421,00.

Atualmente é o seguinte:

inv/esc 1 =R$ 2.041,00 Com menos 10 anos.
inv/esc 2= R$2.363,00 Com mais 10 anos.
inv/esc 3= R$2.726,00 Com mais 10 anos.
inv/esc esp= R$3.539,00 Com mais 10 anos.


terça-feira, 14 de junho de 2011

Manifesto de Delegado em reunião do IGESP

O texto abaixo foi escrito pelo Dr. Amarantino, Delegado de Polícia na Delegacia Regional de Paracatu/MG. É um retrato da situação da Polícia Civil de Minas Gerais. Vale a leitura:
 


Bom dia senhores,

Embasado no Estado Democrático de Direito em que nos encontramos inseridos, sentimo-nos fortes e seguros para podermos manifestar nossa profunda insatisfação com a atual situação caótica vivida pela polícia civil mineira, mormente a classe a qual pertenço – Delegado de Polícia.
Na atual conjuntura das informações disponibilizadas na internet é fácil constatar que as penúrias de nossa instituição não é mais um fato pontual. Alastra-se por todo o território mineiro e o que se vê é falta de pessoal, estrutura física, condições de trabalho e uma dependência patente dos órgãos municipais para uma prestação de serviços cada vez mais ineficientes e insatisfatórios à população.
À luz do CPP, o que é a autoridade policial? A resposta não pode ser outra senão “um super-homem”. Em breve síntese é nossa missão, tão logo tomada ciência do delito: comparecer ao local da infração, apreender objetos, colher todas as provas pertinentes, ouvir o ofendido, ouvir o indiciado, proceder a reconhecimento de pessoas e coisas e acareações, determinar exame de corpo de delito e outras pericias, identificar o indiciado, verificar sua vida pregressa e presidir todas diligências possíveis à busca da autoria e materialidade delitiva. Deve a Autoridade Policial ainda tomar todas as declarações dos envolvidos, ditando ao escrivão e assinar todas as peças, em cada Inquérito, em cada APFD, em cada TCO, em cada AFAI, em cada Diligência Preliminar, enfim, em todos, todos mesmos, os procedimentos pertinentes a investigação de crimes comuns.
Não bastasse isso, o estado de Minas impõe aos seus delegados centenas ou milhares dessas diligências de uma só vez. O que já é quase impossível quando se trata de poucas ocorrências, ganha ainda mais conotação de crueldade quando se junta a isso a falta de seus auxiliares em todos os níveis (investigadores, escrivães, peritos, médicos legistas e administrativos).
Agregado a isso junta-se as mais distintas tarefas como: ser também delegado a desempenhar funções administrativas do DETRAN; ser diretor de presídios e ter suas atribuições estendidas a outras comarcas, recebendo por isso, quase nada, ou por que não dizer, nada mesmo.
Com relação a essas reuniões impostas pelo IGESP da qual participamos agora, outro nome não merece senão uma fraude. Usando de eufemismo, diríamos, um teatro.
Senhores, desses dados que acabei de apresentar, muito pouco eu sei. Pra ser mais realista recebi na tarde de ontem, um calhamaço para estudar e apresentar nessa manhã – claro que não tive tempo. Quem o fez foi uma colega escrivã, que na verdade é uma investigadora de polícia, desviada atualmente da função para qual prestou concurso e que nos seus finais de semana quando deveria estar de folga, cumpre uma escala de plantão para ajudar outra colega escrivã que muito provavelmente não dará conta de absorver todo o serviço alocado para nossa regional. Onde funciona a central de flagrantes.
Sinceramente com tantas atribuições, não temos tempo para mais essa lúdica tarefa. Não temos sequer homens para agrupar dados. Na maioria das vezes o que se vê aqui é uma maquiagem mal engendrada em que cada vez, mais e mais, somos obrigados a pactuar metas que no fundo sabemos impossíveis de serem cumpridas com os parcos recursos que temos.
Pacto significa acordo de vontades. Não tenho vontade de pactuar minha morte lenta. É... morte lenta sim. Morremos mais aceleradamente a cada dia na polícia mineira. Não dá pra desligar de um trabalho, do qual não nos afastamos nunca. São plantões e permanências que beiram a desumanidade. Recebendo o terceiro pior salário do Brasil e ainda sem ganhar nenhum adicional sobre essas árduas jornadas.
Hoje me pergunto: Será que estaríamos satisfeitos se o Governo nos desse de uma só vez 97% de aumento? A resposta me vem rapidamente: claro que não. Não queremos só dinheiro. Queremos colegas trabalhando ao nosso lado para dividir responsabilidades e podermos desempenhar nossa tarefa institucional. O que faria com um belo salário se, na verdade, remanesceria a falta de efetivo para poder elucidar crimes? Queremos na verdade dignidade.
Hoje a imposição – de cima para baixo – da integração das polícias é impossível de ser engolida por qualquer policial civil da base. A co-irmã polícia militar, não menos sofrida que nós, mas melhor estruturada, vem abarcando pouco a pouco nossas atribuições sem que nós lutemos por nossas prerrogativas. Talvez, até por reconhecermos que não temos condições de exercê-las por pura falta de mão de obra, meios e por óbvio motivação.
É cediço que em algumas cidades mineiras há mais policiais militares trabalhando à paisana investigando crimes do que investigadores da polícia civil. Isso, claro, entendemos é uma inversão de valores e uma tentativa ilegítima de fazer segurança pública pelo viés errado.
Fazendo uma analogia simples, seria como se o Juiz pudesse ofertar a denúncia pelo simples fato de não haver Promotor na cidade, ou vice-versa, o Ministério Público aplicar sanção, face a inércia do Magistrado.
A polícia militar mineira vem cometendo algumas aberrações jurídicas de representar por busca e apreensão, interceptação telefônica e até mesmo prisões cautelares. Atribuições privativas de Autoridade Policial (o Delegado) e do Ministério Público. Tudo isso com a tolerância cada vez mais crescente do judiciário e do parquet que argúem: “Se a polícia civil não faz, alguém tem que fazer”. Por óbvio, com o dispomos, jamais conseguiremos desempenhar o papel de polícia judiciária. Investigando crimes não elucidados no imediatismo dos flagrantes e possibilitando um inquérito, no mínimo, decente a supedanear uma condenação e consequentemente a retirada dos criminosos contumazes das ruas.
Hoje a visão que a sociedade mineira parece ter é a de que a prisão em flagrante é rainha das provas. Ora, operadores do direito – sabemos que isso nunca foi verdade. Ainda mais com o Estado garantista instalado na CF/88. Para corroborar isso basta tomar ciência da nova reforma no CPP, no que tange às prisões cautelares, trazida pela nova lei 12.403/11.
Ela vem ratificar a idéia de que investiga-se para prender, e não, prende-se para investigar, como acontece hoje com o fortalecimento da estrutura da polícia militar em detrimento da polícia civil.
Mas nos perguntamos: já imaginou se os magistrados resolvessem conceder somente à polícia civil o que já lhe é privativo na própria Constituição? Com certeza, um caos maior ainda. Se já não damos conta do elementar, quiçá daríamos conta de requerer e cumprir todas essas cautelares cada vez mais usurpadas pela Polícia Militar.
Em síntese, estamos pedindo socorro. O movimento começado nos últimos dias é irreversível. Juntos podemos gritar mais alto. Temos que ser ouvidos por alguém.
Como numa relação entre pai e filho, no qual a lei impõe àquele o dever de cuidar, mas nunca o de amar – nem todos nós estamos vestindo a camisa do Estado. Não por falta de caráter, mas por falta de respeito e dignidade.
A polícia civil ao longo dos anos foi quase que escravizada e obrigada a fazer mágica para cumprir metas utópicas e ouvir o Governo de Minas dizer com orgulho que tem uma das melhores polícias do Brasil. Não é verdade. Tudo que foi feito até hoje foi com sangue e suor de seus heróicos servidores.
Chegou a hora de, com respeito e propriedade a polícia civil dizer: Não estamos satisfeitos. Não temos condições de pactuarmos metas maiores, ao contrário disso, vimos a público dizer que desejamos pactuar metas muito menores, condizentes e proporcionais aos recursos que temos e ao salário que recebemos.
Somos policiais sim, mas antes de tudo somos seres humanos – nesse momento, incapazes de cumprirmos nossas nobres tarefas.
Gostaria que esse manifesto fosse constado em Ata e também levado a quem, do Estado, tem o dever de ouvir nossas manifestações, as quais doravante nem sempre serão só de “META CUMPRIDA”.

sábado, 11 de junho de 2011

O risco de não ouvir o policial

TODA VEZ que ocorre uma tragédia, acidente, incêndio, tiroteio, ocorrências com reféns... E todas ocorrências de risco, lá está o Zé Povão, a Maria Novidade, até a Imprensa (muitas vezes) e o bairro inteiro aglomerando e atrapalhando o trabalho dos Bombeiros, da Polícia e Perícia.
Pedimos então com GENTILEZA que se afastem e EXPLICAMOS, seja para não correrem riscos, para não prejudicar o local de crime e nem o socorro de vítimas.
Mas não adianta, é o mesmo que falar com ANTAS CRIADAS EM CATIVEIRO.
Então repetimos tudo de novo...e ... nada... Até que precisamos falar a LÍNGUA deles e erguer a voz, o braço e até o cassetete  para salvar a vida deles próprios, já que a nossa está em risco de qualquer maneira. E depois ainda temos que escutar que somos estúpidos, truculentos, chucros... etc.
Quando a PM falar, pelo amor de DEUS, OUÇA e OBEDEÇA. Depois, todas suas dúvidas serão sanadas (Desde que você seja parte da ocorrência ou algum parente ou testemunha)
QUE ESTAS IMAGENS SIRVAM DE EXEMPLO PARA TODOS !!!
AOS CURIOSOS: CUIDEM BEM DE SUAS VIDAS, POIS ASSIM VOCÊS JÁ ESTARÃO NOS AJUDANDO BASTANTE.
O camarada vai ver e fotografar um acidente, o carro explode e lança um pedaço de ferro bem na cara do curioso e olha no que dá.








Greve da Polícia Civil

Notícias

Caros companheiros, com sentimento misto de entusiasmo, satisfação e cansaço, a direção do SINDPOL completou um mês de greve, luta e resistência pela valorização de nossa instituição.

Muitos foram os debates, centenas de reuniões, entrevistas e exposições. As atividades têm sido intensas e a marca registrada dessa greve e mobilização 2011 tem sido a comunicação e o debate técnico jurídico.imprensa_greve_policia_civilmg.jpg

Nosso site teve mais de 130 mil visitas nesse período, quase 500 mil páginas visitadas, um tempo médio de mais de 4 minutos por pessoa e mais 400 cidades acessaram nossas páginas, dando uma abrangência não só local ou estadual, mas também em todo o país. Veículos de comunicação de todas as matizes divulgaram a nossa mensagem e a cada dia cresce mais o conhecimento da real situação que hoje atravessa a Polícia Civil e seus operadores.
Realizamos três assembleias sendo que a última chegamos ao patamar de 5 mil participantes  trazendo 24 ônibus do interior. Hoje temos a convicção que não só o Governo, os Três Poderes e toda a sociedade entende a importância de mudança de paradigma na Política de Segurança Pública no Estado no que tange à atenção para a Polícia Civil com investimentos, ampliação do quadro, valorização na remuneração de seus operadores, em fim, o fortalecimento dessa importante instituição.

A nós do SINDPOL/MG cabe atuar como ferramenta de reivindicação, ponto de reflexão e autocrítica bem como guardião dos interesses dessa instituição que tem por finalidade enfrentar e combater o crime, tendo como beneficiários o cidadão e a sociedade e disso não podemos abrir mão, por isso que nessa assembleia do dia 08/06/2011, mais uma vez não abrimos mão de sermos atendidos na nossa pauta específica e não naquilo que requereu outra instituição, por entendermos que nosso momento, nossas circunstâncias e nossas demandas são totalmente diferentes. Nisso esperamos que o Governo tenha bom senso, razoabilidade e compreenda. A greve continua companheiros até que a valorização aconteça.