Mensagem do dia:

Mas se me pedissem para apontar um pré-requisito importante para todos os guerreiros de sucesso, responderia que é a sua capacidade extraordinária para lidar com o estresse simultâneo e acumulado.


sábado, 14 de abril de 2012

Antigo Delegado Regional de Muriaé é indiciado por ser mandante da morte da própria esposa

Indiciados os suspeitos do homicídio de Mônica Vidon


Após três anos e cinco meses, nesta sexta-feira (13), o Ministério Público denunciou e a Justiça determinou a citação de todos os suspeitos de envolvimento na trama que culminou com o assassinato da Professora Mônica Vidon Alvarenga, na noite de 19 de novembro de 2008, quando ela caminhava do estacionamento para o seu apartamento próximo ao bairro Bico Doce.
A Polícia Civil de Muriaé sob o comando do Delegado Regional Luis Carlos, com o Delegado de Homicídios Rangel Martino e sua equipe de investigadores, fizeram todos os levantamentos e chegaram aos nomes do marido da vítima e ex-delegado regional Wagner Shubert de Castro, Jandir Pimentel Muco, a empregada doméstica da casa do ex-delegado, Maria Aparecida de Oliveira Mendes, seu irmão Ronaldo José de Oliveira Mendes (Lambada), além de Antonio Rodrigues Oliveira Júnior (Juninho do 14), que é acusado de ser o autor dos disparos contra a professora e está preso em Bangu I, no Rio de Janeiro após ser acusado no mês de Janeiro/12 de ter cometido um assalto a uma empresa distribuidora de cigarros e acabou preso.
Depois de todas as investigações dos policiais da delegacia do Safira, o Ministério Público chegou a conclusão da participação dos acusados, ofereceu a denúncia e requereu a prisão preventiva dos indiciados, mas o pedido foi indeferido pela justiça que achou que nenhum deles oferece perigo a sociedade, tem trabalho e endereço fixo. Mas determinou a citação de todos que, por hora vão responder o processo em liberdade.






Investigações

As investigações chegaram a conclusão de que o ex-delegado Wagner foi o mandante da morte de sua esposa, contratando um ex-presidiário que já faleceu, para colocar seu plano em prática. Os levantamentos dão conta de que o ex-presidiário contratou Antonio Ferreira Júnior, vulgo “Juninho do 14” para executar e Jandir que guiou a moto para que cometessem.
Após duas tentativas, no distrito do Vermelho onde a vítima dava aula, mas não a encontraram e depois os dois conseguiram localizá-la na saída do estacionamento, quando Juninho deu os tiros, errando o primeiro, ouvindo da vítima o pedido para não matá-la, mais mesmo assim ele deu o segundo tiro que atingiu a cabeça da professora. Ela ainda foi socorrida pelos militares do Corpo de Bombeiros e levada para o Hospital São Paulo onde veio a falecer após uma cirurgia.
A empregada do ex-delegado e seu irmão foram citados pela suspeita de saberem de toda a trama e participarem de  churrasco na sua residência, enquanto os executores cometiam o homicídio. A justiça aguarda agora a apresentação de todos os acusados para que sejam ouvidos e o inquérito terá prosseguimento até um possível júri popular.
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