Numa manifestação ordeira da PC, o governador enviou a Força Nacional
para intimidar os "Papa Charles", que num grito de guerra retiraram a Força
Nacional do local. — em Belo Horizonte.
Cerca de mil manifestantes da Polícia Civil de Minas Gerais, decidiram permanecer em greve e expulsaram a Força Nacional da Praça Seta aos gritos de "Fora Nacional!" e "Traíra!".
A principal reclamação da categoria é
referente à Lei Orgânica proposta pelo governo. Apelidada de “Lei da
Mordaça”, que prevê punições ao servidor que expor informações a
imprensa, transferência por indisciplina sem direito a indenização de
trânsito, proibição do servidor de representar o Sindicato e se associar
a partido político, averbação de tempo de trabalho somente oriundas da
Polícia Militar e do Bombeiro Militar de Minas Gerais e outros artigos
que causaram extrema insatisfação aos policiais civis.
Segundo o
Sindicato dos Servidores da Polícia Civil de Minas Gerais (Sindpol), a
lei é insuficiente.
Os policiais também lutam contra o sucateamento e pedem a equiparação
do salário da base a um terço do salário de delegado geral grau B, a
reestruturação das carreiras administrativas, concurso público para
nomeação de mais investigadores e melhores condições de trabalho.
Os policiais civis exigem que o projeto seja trocado pelo
substitutivo feito em 2011 pelas entidades de classe. A categoria ainda
afirma que quem fez a Lei Orgânica não entende o dia a dia dos policiais
civis, uma vez que a mesma tira direitos conquistados por anos de luta.
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