Mais uma arbitrariedade do Comando da Polícia Militar foi cometida na tarde desta quarta-feira (27) em frente o prédio da Prefeitura de Belo Horizonte, quando os guardas municipais que ali se encontram em manifestação, pacífica, foram retirados à força, ignorando o direito à livre manifestação dos servidores.
O SINDPOL/MG, na pessoa do Presidente, Denilson Martins, esteve presente em apoio aos guardas na da tarde do de quarta-feira (1º dia de manifestação) até o fim da noite; ao tomar conhecimento do fato lamentável, que foi a prisão dos dirigentes sindicais, o Presidente se dirigiu imediatamente à delegacia onde estavam detidos os guardas e também os acompanhou no exame de corpo de delito.
Depois da exoneração do GM Anderson Acássio de Oliveira e do GM Renato Rodrigues da Conceição, a vítima da vez foi o GM Wellington José Nunes Cezário, respectivamente, fundador e ex-presidente, vice-presidente e atual presidente da Associação de Guardas Municipais da Região Metropolitana de Belo Horizonte - ASGUM RMBH.Os três, contando com o apoio do SINDGUARDAS-MG, do SINDPOL/MG, de lideranças da Sociedade Civil e dos Movimentos Sociais de Minas Gerais, entre eles o Centro pela Mobilização Nacional, iniciaram um protesto, se acorretando na entrada principal da sede da Prefeitura de Belo Horizonte, na Avenida Afonso, diante do Parque Municipal.
Por volta das 21:00h, duas viaturas da 4 Companhia do 1º Batalhão de Polícia Militar compareceram ao local da manifestação, que se transformaram em quatro, na tentativa de impedir a denúncia pública pacífica dos ex-servidores municipais. Enquanto aproximadamente quinze policiais militares se aglomeravam diante dos guardas acorrentados, um grupo de pessoas era assaltado na Rua da Bahia, quase esquina com a Avenida Afonso Pena - a menos de 100 metros da aglomeração de policiais militares. Os bandidos fugiram, levando dois celulares das vítimas. Uma guarnição saiu na captura dos assaltantes, sem sucesso.
Durante a madrugada, nova aglomeração de policiais militares, em quatro viaturas, com suas luzes ligadas. Desta vez, um oficial superior do 41º Batalhão de Policia Militar, que fica no bairro do Barreiro, bem longe do centro da cidade, alem de uma tenente do COPOM. Desta vez, os policiais militares lavraram um boletim de ocorrencia.
Para garantir o direito dos guardas de se manifestarem, publica e pacificamente, um dos advogados da ASGUM, Dr. Gustavo, pernoitou nas escadarias da entrada principal da Prefeitura, ao lado de seus clientes.
Pela manhã, muitos transeuntes se solidariazaram com a situação dos guardas acorrentados, mas ao cair da tarde, sob as ordens do Comandante do Policiamento da Capital, Coronel PM Azevedo, os guardas manifestantes, além do Presidente do Sindguardas-MG, Pedro Ivo Bueno, foram retirados à força das escadarias da sede da Prefeitura de Belo Horizonte, e conduzidos, no "camburão" de uma viatura policial militar, à Delegacia Seccional Centro, na Rua Conselheiro Rocha.
Convocamos os Guardas Municipais de Belo Horizonte, de Minas Gerais, entidades da sociedade civil e dos movimentos sociais, para que cessem as perseguições e esta situação seja revertida e os empregos desses bravos lhes sejam devolvidos.
Nota do Blog: Mais um absurdo contra a segurança pública brasileira, depois da justiça liberar a macha da maconha, a PM de MG prende GMs que manifestavam por seus ditreitos de forma pacífica, em frente a Prefeitura de Belo Horizonte, a PM mineira acha-se a melhor do Brasil, conceito dado por eles mesmos, que nos Estados vizinhos são vistos como truculenta, ultrapassada e arbitrária como tantas outras forças de segurança pública, que não colocaram os seus pés no chão e viram que sem união, nunca teremos força para sermos instituições grandes e respeitadas.
Fala sério!
ResponderExcluirQue absurdo foi esse? Onde está a liberdade de manifesto das pessoas?
E que sacanagem, invés de prenderam bandidos de verdade foram atrás de cidadões que estão apenas atras de seus direitos. Um absurdo!